George "The Cunt" e Gilbert "The Shit"

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Gilbert & George
Desconcertantes, irônicos, explícitos . Chamam-lhes "instituição" britânica . Provocadores por natureza, eles dizem que o público os adora e que continuam a ser outsiders, quase 40 anos depois de terem começado como dupla, na arte e na vida. Venerados como "consciência" da nação ou renegados como "blasfemos, pervertidos e pederastas".
Apesar da aparência pacata - usam sempre ternos idênticos e parecem saídos de uma qualquer novela de TV inglesa , G&G não páram de provocar desde que, em 1969, se estrearam com The Singing Sculpture, a performance em que dançavam e cantavam Underneath the Arches.
"Arte para todos" tem sido o seu lema. Eles, que dizem que não trocam o mundo à porta de sua casa pelos quadros de Velázquez que a National Gallery mostrou, auto-intitulam-se "esculturas vivas". De terno e gravata ou completamente nus , G&G são, há muito, os principais personagens dos seus painéis fotográficos, que são comparados a vitrais medievais pela composição e uso da cor.
Crucifixos, tótens, anúncios, posters, títulos de jornais, dejetos de pássaros, excrementos humanos, fluidos corporais ampliados ao microscópio, mapas ou graffiti são algumas das imagens combinadas em obras com títulos como Son of God, Shitty Naked Human World ou The Dirty Word Pictures.
George "The Cunt" e Gilbert "The Shit", como se apresentaram em 1969, trabalham abertamente sobre temas como religião, homossexualidade, AIDS (série The New Horny Pictures), crime, segregação racial, terrorismo ou política.
Fascinados pela linguagem das ruas (é hábito fotografarem o movimento e as palavras de ordem escritas nas paredes perto de casa, no East End), o seu trabalho mais recente é Six Bomb Pictures, série inspirada nos bombardeamentos de Londres e dedicada às vítimas dos atentados de Julho de 2005. "Não fazemos arte para vender, mas para confrontar as pessoas", disse Gilbert em entrevista ao The Guardian. (Paula Lobo)
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